quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Complexo Materno















Oficina Terapêutica - Roda de cura







 
O CONTO NATIVO LAKOTA

Existem várias lendas que falam sobre os filtros dos sonhos ou Dream catcher, a que segue é dos índios Lakota da Norte América e foi-me repassada por Tanka: “Num tempo em que o mundo era jovem, um Velho Líder Espiritual dos Lakota, do alto de uma montanha teve uma visão: IKTOMI,o professor e grande sábio Trickister, apareceu na forma de uma aranha.
IKTOMI falou na língua sagrada que somente o líder espiritual dos Lakota podia compreender. Enquanto Iktomi, a aranha, falava, ela pegou o bastão falante do Sábio Ancião, que continha penas, crinas de cavalo e contas, e começou a construir uma teia.
Falou sobre os ciclos da vida e como começamos nossas histórias como infantes, caminhamos da infância para a maioridade e finalmente para a velhice, onde deveríamos ser cuidados como crianças, completando o ciclo.
Continuou IKTOMI, ainda tecendo a teia: - Mas em cada tempo de vida muitas forças nos são apresentadas alguma boas e algumas ruins. Se escutar as boas, elas irão levar você na direção certa. Ouvindo as forças ruins, elas irão te ferir e te levarão na direção errada. E o Sábio continuou: “Existem muitas forças e diferentes direções que podem ajudar ou interferir na harmonia da Natureza e também nos seus ensinamentos”.
Enquanto falava, a aranha construía a sua teia, das bordas para o centro daquele círculo que havia construído com um pedaço do bastão falante daquele Velho Líder Espiritual. Quando IKTOMI terminou de pronunciar suas sábias palavras entregou o objeto ao Velho Lakota e disse:
-Veja, essa teia é um círculo perfeito e existe um buraco no centro desse círculo. Use esta teia para ajudar a você e a seu povo a alcançar seus objetivos e faça bom uso de suas idéias, sonhos e visões. Se você acredita no Grande espírito, essa teia captará seus ideais e os maus serão eliminados por este buraco no centro da teia.
O Velho Lakota passou esse ensinamento ao seu povo e depois disso os nativos passaram a usar a teia do Dream Catcher como símbolo da construção de suas vidas ”.





Cronograma Centro do Ser


cronograma 2015 - Grupo Sagrado Feminino

Deusa Pele





















Deusa Pele

LENDAS

Antigas lendas havaianas atribuem as explosões dos espetáculos geológicos do vulcão Kilauea à presença da Deusa Pele. Deusa muito temperamental e habitante do kilauea, que no passado remoto veio para o Havai construir sua casa. Pele gostava de morar em poços profundos e cheios de fogo. Cansada de viver na Ilha Kauai, foi para a Ilha Oahu. Depois mudou-se diversas vezes, criando as ilhas Molokai, Lanai e Maui. Hoje, vive na Ilha Havai, onde impôs sua presença com seus ataques de mau humor. No Kilauea, Pele fez sua morada. Os havaianos costumam dizer, que se pode ver Pele nadando na alaranjada lava incandescente, para os céticos, demostram fios de cabelo de pele encrustados em porções de lavas endurecida. Presentes e oferendas  eram oferecidos nas correntes de lava incandescente à Deusa. As oferendas eram diversas, carnes,frutas, entre elas o pequeno ohelo. No choque do rio de lava com o mar, o confronto de elementos. Na beira da praia, água morna aquecida pelo calor do Kilauea.
No Havai tem um ditado que diz: Cuidado com as velhas, pois uma delas pode ser Pele!!!
Conta uma lenda que um grande chefe chamado Kaha-Wali gostava de andar de trenó. Com falta de neve por perto, sómente existente em picos quase inacessíveis do Mauna Loa e Mauna Kea, os havaianos divertiam-se deslizando nas íngremes encostas cobertas de grama seca. Usando trenós compridos e estreitos, com lâmina de madeira de lei envernizada, atingiam grande velocidade chegando a chamuscar a grama. Um dia, quando Kaha-Wali se divertia no Kilauea, aproximou-se uma mulher feia e velha que lhe pediu o trenó .
Imprudentemente, Kaha Wali negou-se, sem saber que ela era Pele, a Deusa dos Vulcões. Pele gostava de andar entre os mortais como uma anciã. sem saber, Kaha-Wali ao desprezar o pedido de Pele, a enfureceu.
Os olhos de Pele transformaram-se em brasas e seus cabelos em labaredas. expressando sua raiva bateu o pé no chão abrindo uma fenda por onde jorrou lava. Kawa-Wali meteu-se no trenó e desceu a encosta como um louco, perseguido por torrentes de lava derretida comandadas por Pele. Quando o trenó perdeu o impulso, se pôs de pé e correu em direção ao oceano. No caminho cruzou com sua mãe e gritou:
"Que a senhora receba o perdão, porque a morte deve estar a caminho. Pele vem devorando tudo !!!
Depois encontrou sua esposa que lhe propôs para ficar com ela, para que morressem juntos. Kala-Wali agradeceu, mas continuou correndo. Passou por seu porquinho de estimação, chamado Aloi-puaa, parou para saudá-lo com um afago esfregando seu nariz em seu focinho, mas não demorou. A um passo na frente da lava, chegou até a praia, pulou em sua canoa e salvou-se, enquanto Pele furiosa atirava-lhe pedras.
Quando os visitantes incrédulos escutam estas lendas, os havaianos em resposta mostram a colina exata onde havia ocorrido o incidente. Uma cratera negra e sombria de cerca de 30 metros de altura, com uma rachadura na borda da face em direção ao mar, onde se nota a corrente de lava.
muitas lendas e mitos sugerem a existência deste arquétipo desta Deusa Escura do Hawai, que nos traz à luz da consciência aspectos que reprimimos de nossa psique, como a Ira e a Cólera.